quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Disposição correta: ânimo

Graça, Paz e Alegria!

Está no Portal Evangélico Compartilhando Na Web 18/03/2008

Neemias 4

1 Ora, quando Sambalate ouviu que edificávamos o muro, ardeu em ira, indignou-se muito e escarneceu dos judeus;
2 e falou na presença de seus irmãos e do exército de Samaria, dizendo: Que fazem estes fracos judeus? Fortificar-se-ão? Oferecerão sacrifícios? Acabarão a obra num só dia? Vivificarão dos montões de pó as pedras que foram queimadas?
3 Ora, estava ao lado dele Tobias, o amonita, que disse: Ainda que edifiquem, vindo uma raposa derrubará o seu muro de pedra.
4 Ouve, ó nosso Deus, pois somos tão desprezados; faze recair o opróbrio deles sobre as suas cabeças, e faze com que eles sejam um despojo numa terra de cativeiro.
5 Não cubras a sua iniquidade, e não se risque de diante de ti o seu pecado, pois que te provocaram à ira na presença dos edificadores.
6 Assim, edificamos o muro; e todo o muro se completou até a metade da sua altura; porque o coração do povo se inclinava a trabalhar.
7 Mas, ouvindo Sambalate e Tobias, e os arábios, o amonitas e os asdoditas, que ia avante a reparação dos muros de Jerusalém e que já as brechas se começavam a fechar, iraram-se sobremodo;
8 e coligaram-se todos, para virem guerrear contra Jerusalém e fazer confusão ali.
9 Nós, porém, oramos ao nosso Deus, e pusemos guarda contra eles de dia e de noite.
10 Então, disse Judá: Desfalecem as forças dos carregadores, e há muito escombro; não poderemos edificar o muro.
11 E os nossos inimigos disseram: Nada saberão, nem verão, até que entremos no meio deles, e os matemos, e façamos cessar a obra.
12 Mas sucedeu que, vindo os judeus que habitavam entre eles, dez vezes nos disseram: De todos os lugares de onde moram subirão contra nós.
13 Pelo que nos lugares baixos por detrás do muro e nos lugares abertos, dispus o povo segundo suas famílias com as suas espadas, com as suas lanças, e com os seus arcos.
14 Olhei, levantei-me, e disse aos nobres, aos magistrados e ao resto do povo: Não os temais! Lembrai-vos do Senhor, grande e temível, e pelejai por vossos irmãos, vossos filhos, vossas filhas, vossas mulheres e vossas casas.
15 Quando os nossos inimigos souberam que nós tínhamos sido avisados, e que Deus tinha dissipado o conselho deles, todos voltamos ao muro, cada um para a sua obra.
16 Desde aquele dia, metade dos meus moços trabalhavam na obra, e a outra metade empunhava as lanças, os escudos, os arcos, e as couraças; e os chefes estavam por detrás de toda a casa de Judá.
17 Os que estavam edificando o muro, e os carregadores que levavam as cargas, cada um com uma das mãos fazia a obra e com a outra segurava a sua arma;
18 e cada um dos edificadores trazia a sua espada à cinta, e assim edificavam. E o que tocava a trombeta estava no meu lado.
19 Disse eu aos nobres, aos magistrados e ao resto do povo: Grande e extensa é a obra, e nós estamos separados no muro, longe uns dos outros;
20 em qualquer lugar em que ouvirdes o som da trombeta, ali vos ajuntareis conosco. O nosso Deus pelejará por nós.
21 Assim trabalhávamos na obra; e metade deles empunhava as lanças desde a subida da alva até o sair das estrelas.
22 Também nesse tempo eu disse ao povo: Cada um com o seu moço pernoite em Jerusalém, para que de noite nos sirvam de guardas, e de dia trabalhem.
23 Desta maneira nem eu, nem meus irmãos, nem meus moços, nem os homens da guarda que me acompanhavam largávamos as nossas vestes; cada um ia com a arma à sua direita.

No texto, vemos que uma obra estava sendo realizada. Era necessário reconstruir! Além disso, era necessário guardar a cidade, e quem morava nela, dos inimigos. A cidade, para que não destruíssem o que fosse reconstruído. E as pessoas, pois cada um corria mesmo risco de morrer!

Mas o povo não se iludiu em ter forças o suficiente para essa reconstrução e defesa. Buscou no Senhor a força e o cuidado. O tabalho tinha que ser realizado e era necessário buscar da forma correta a realização.

O primeiro ponto que quero destacar: o povo trabalhou com ânimo (v.6). Não era apenas um trabalho! Era algo que precisava ser feito com vontade. Não era mecânico. Envolvia habilidade, capacidade, mas era necessário ter vontade de fazer, pois havia situações externas (como os inimigos) que poderiam desanimar o povo nesse trabalho.

Muitas vezes realizamos nossas atividades (quer voltadas para a igreja, para o Reino, ou nossas atividades normais do dia a dia) apenas por realizar, apenas por fazer. Não devemos agir assim! Se não tivermos ânimo, vontade de fazer, quando as dificuldades se levantarem, podemos desanimar. É necessário ânimo, é necessário que estejamos inclinados para o trabalho, muito mais que convencidos que devemos fazer, devemos querer fazer ao realizar algo!

Agindo assim, teremos mais resultados. Pode ter certeza. Porque a melhor forma de encontrarmos ânimo e de termos vontade de realizar o trabalho que temos pela frente é buscarmos a vontade do Senhor. É buscarmos discernimento do que devemos fazer, não apenas porque é certo, mas porque Deus quer que façamos aquilo. Não é porque algo é certo ou bom que devemos fazer! Devemos saber a vontade de Deus antes de realizar algo. Pode ser que Ele queria que seja feito em outro momento ou por outra pessoa! Logo, precisamos conhecer o desejo de Deus e realizar Sua vontade!

Assim, teremos a disposição correta para a realização de um trabalho e teremos ânimo o suficiente para enfrentar qualquer adversidade.

Retomamos a meditação deste texto na próxima semana, se assim nos permitir o Senhor.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

A mão do Senhor foi favorável

Graça, Paz e Alegria!

Está no Portal Evangélico Compartilhando Na Web 11/03/2008

Neemias 2.18 - Então, lhes declarei como a mão do meu Deus me fora favorável, e bem assim as palavras que o rei me tinha dito. Eles disseram: Levantemo-nos, e edifiquemos. E fortaleceram as mãos para a boa obra.

Neemias se preocupou em deixar claro para as outras pessoas que o Senhor tinha sido favorável. Que Sua mão tinha agido assim, o que mostra o interesse em deixar claro a realização de um trabalho. Ele não citou simplesmente que o Senhor foi favorável, nesta versão; deixou claro que foi a mão do Senhor, querendo mesmo dar ênfase em trabalhos realizados.

Com o testemunho ouvido, o povo se sentiu fortalecido para realizar a obra que estava pela frente. As mãos também foram fortalecidas para a boa obra. Era necessário disposição, vontade e atitude, realização. Sabendo que o Senhor estava fortalecendo Neemias para começar o trabalho, o povo seguiu em frente, sabendo que o trabalho não seria feito para Neemias ou para o próprio povo, mas para o Senhor.

Temos muitas coisas para realizar em nosso dia a dia. Muitas vezes, desanimamos. Outras, seguimos em frente. O que esse texto nos ensina é que se realizarmos em Nome do Senhor, debaixo de Sua vontade, Ele próprio nos dará forças para seguirmos no caminho que temos para seguir. Vamos realizar proezas, em o Nome do Senhor.

Isso não se limita apenas a uma atividade missionária ou evangelística! Vai além disso! Se você buscar a vontade do Senhor e realizar a vontade Dele também em seus estudos, relacionamento, trabalho, você terá forças para seguir em frente em suas atividades. Exatamente porque o Nome do Senhor será glorificado, pois se você realizar debaixo da vontade Dele e com Sua orientação, você terá que assumir isso diante de outras pessoas e isso será seu testemunho! Com isso, o nome do Senhor será glorificado e reconhecido!

Busque a vontade do Senhor. Ele fortalecerá suas mãos para realizar grandes obras. E depois, dê testemunho do cuidado do Senhor. Para que outras pessoas saibam que podem seguir a vontade do Senhor e que isso é realmente o melhor!

sábado, 18 de setembro de 2010

Comentário de livro Bíblico: Neemias

Graça, Paz e Alegria!

Está no Portal Evangélico Compartilhando Na Web 17/09/2007

Autoria e Data
A tradição reconhece Neemias como o autor de seu próprio livro. Mas, como no mundo antigo não existia direitos autorais e quem escrevia dava crédito a quem começava a contar a história ou a quem era o personagem principal dessa história, não temos como ter certeza de tal autoria. Até porque, tudo indica que o livro de Neemias deveria ser, originalmente, parte da obra literária que hoje nós temos em quatro livros, quais sejam, 1 e 2 Crônicas, Esdras e Neemias. Tudo indica que o livro de Esdras é o ponto de partida desses quatro livros, que originalmente eram apenas um, mas que com o passar dos anos, com novas informações que foram acrescentadas, permitiram a existência hoje dos quatro livros separados. Assim, no caso de Neemias, seguimos a tradição, que o coloca como o autor, mas não podemos descuidar dessa informação histórica, que nos permite saber que esse livro, talvez, foi ampliado por Neemias ou por alguém que teve acesso a novas informações e ampliou o livro. Cremos, nesse processo, na direção do Espírito Santo, exatamente porque não importou quantas pessoas colocassem a mão para escrever, com que informações e em que épocas. Isso não permitiu que a unidade da Bíblia fosse alterada, mostrando que o Espírito Santo esteve por trás de tudo.

Dito isso, vamos descrever Neemias: ele aparece em seu papel de copeiro na corte de Artaxerxes. Um copeiro tinha uma posição de grande confiança como conselheiro do rei e a responsabilidade de proteger o rei de envenenamento. Enquanto Neemias, sem dúvida, desfrutava o luxo do palácio, o seu coração estava em Jerusalém, uma pequena cidade nas longínquas fronteiras do império, que fora derribada quando do início do exílio.

A oração, o jejum, a qualidade de liderança, as habilidades organizacionais criativas, a confiança nos planos de Deus e a rápida e decisiva resposta aos problemas qualificavam Neemias como um grande líder e como um grande homem de Deus.

Sobre a data do livro, lembramos que o livro de Neemias formava, possivelmente, uma unidade com Esdras. Muitos estudiosos consideram Esdras como o autor / compilador de Esdras e Neemias, bem como de 1 e 2 Crônicas. Acreditamos pessoalmente que Esdras realmente deu contribuição importante para a elaboração desse primeiro livro, que unia os quatro. Mas a(s) pessoa(s) que tiveram acesso a novas informações e ampliaram esse livro original, deu(deram) conteúdo suficiente para a divisão.

Jerônimo, que traduziu a Bíblia para o latim, honrou Neemias ao dar o seu nome ao livro em que ele aparece como personagem principal. Neemias significa “Consolo do Senhor”.

A história começa no livro de Esdras e se completa em Neemias, o que colabora com a idéia de que os dois livros eram originalmente um. Neemias deixa a Pérsia para realizar a sua primeira missão no vigésimo ano de Artaxerxes I da Pérsia, que reinou de 465 até 424 a. C. (Neemias 2.1). Retorna à Pérsia no trigésimo segundo ano de reinado de Artaxerxes (Neemias 13.6) e volta novamente para Jerusalém “ao cabo de certo tempo”.

Pelo conteúdo do livro, podemos imaginar que a obra pode ter sido somente finalizada em sua forma original, algum tempo depois da volta de Neemias da Pérsia para Jerusalém.

O problema histórico de definir a data da redação final de Neemias nos faz ficar sem uma data. Sabemos que foi antes da tradução da Septuaginta (ou LXX – o Antigo Testamento para o Grego).

O livro
Neemias expressa o lado prático, a vivência diária da nossa fé em Deus. Esdras havia conduzido o povo a uma renovação espiritual, enquanto Neemias era quem desafiava o povo a mostrar a sua fé por meio das obras.

A primeira seção do livro (capítulos 1-7) fala sobre a construção do muro. Era necessário para que Judá e Benjamim continuassem a existir como nação. Durante o período da construção dos muros, os envolvidos em tal evento, guiados por esse líder dinâmico, venceram a preguiça (4.6), zombaria (2.20), conspiração (3.9) e ameaças de agressão física (4.17).

A segunda seção do livro (8-10) é dirigida ao povo que vivia dentro dos muros. A aliança foi renovada. Os inimigos que moravam na cidade foram expostos e tratados com muita dureza.

Na última seção (11-13), o povo é restaurado à obediência da Palavra de Deus, enquanto Neemias, o leigo, trabalha junto com Esdras, o profeta. Como governador durante esse período, Neemias usou a influência do seu cargo para apoiar a Esdras a exercer uma liderança espiritual.

Esboço de Neemias
I. Neemias: do exílio à reconstrução das muralhas de Jerusalém 1.1 - 7.73
Autorização de Artaxerxes para reconstruir as muralhas 1.1 - 2.8
Planejando o trabalho, motivando e organizando os trabalhos 2.9 - 3.32
Oposição e defesa 4.1-23
Medidas contra a usura – Neemias se apresenta como exemplo 5.1-19
As muralhas são completadas apesar das intrigas maldosas 6.1 - 7.3
Restabelecimento dos cidadãos de Jerusalém 7.3-73
II. Esdras e Neemias trabalham juntos para estabelecer o povo 8.1 - 10.39
Lendo a Lei 8.1-12
Celebração da Festa dos Tabernáculos 8.13-18
Confissão de pecado pessoal e coletivo 9.1-37
Compromisso de guardar a lei e manter o templo 9.38 - 10.39

III. Verdadeiro arrependimento produz justificação 11.1 - 12.26
Relação dos habitantes 11.1 - 12.26
Dedicação das muralhas e provisão para as finanças do templo 12.27 - 13.3
Segundo período de governo de Neemias, incluindo reformas posteriores e uma oração final 13.4-31

sábado, 11 de setembro de 2010

Compartilhando Neemias

Graça, Paz e Alegria!

Iremos utilizar este espaço preferencialmente para divulgar as meditações que foram enviadas por email para quem está cadastrado no grupo de mensagens devocionais do Compartilhando Na Web. Além das mensagens por ali enviadas, podemos acrescentar novas meditações, sempre sobre o livro de Neemias, que serão também enviadas por lá, em tempo oportuno.

Para se cadastrar e receber de segunda a sexta as mensagens do Compartilhando Na Web, visite o site de Devocionais e inscreva-se no Grupo, colocando seu email no local indicado e seguindo os passos que o Yahoo Groups enviar para o seu email! O site é www.devocionais.compartilhandonaweb.com.br

Esperamos seus comentários! Que este espaço nos dê a chance de meditar mais sobre os textos desse livro!